Paris Saint Germain no 4-2-3-1



O treinador do PSG, Antoine Kombouaré, adotou o esquema da moda, 4-2-3-1 com intensa movimentação dos meias, estes de qualidade, velocidade e boa capacidade de vitoria pessoal. Ainda lhe falta um atacante de nível.


Armand substituiu bem Lugano, não que assumira lugar de Lugano, mas não comprometeu. Camara atuou bem é zagueiro pela direita titular.

Jogando com Ceara na esquerda para acomodar Jallet na direita, Ceara ficou mais preso ao flanco esquerdo para liberar Matuidi, enquanto Jallet era mais solto para se ajuntar aos homens de ataque, nos movimentos ofensivos. Bodmer era quem recebia primeiro passe à frente da zaga, dando maior qualidade à saída de bola.

Dupla de volantes jogou alinhada com revezamento no apoio. Matuidi tinha qualidade no chute longo, já Bodmer no primeiro passe qualificado, chegando aos meias ou criando linha de passe com lateral Jallet.


Trio de meio foi essencial e é neste esquema. Nenê na esquerda como winger ofensivo, velocidade, drible e finalização é um meia completo porem fraco fisicamente. Pastore é de outro nível, tem passe, finalização, é típico “enganche” argentino em que sabe organizar uma equipe. Menez é parecido com Nenê e exerce mesma função, velocidade e ímpeto.

Chegamos à zona que necessitava um grande jogador, ataque. Garmeiro não e o centro avante, é atacante de movimentação que sai muito da área. Não segura zagueiro, mas possibilita linha de passe aos meias que vem de trás. Talvez prefira jogar com alguém ao seu lado e não sendo homem de referencia

O PSG logo deu as cartas e tomou iniciativa da partida, com bola trocou muitos passes entre seus meias. Troca de posição entre meias e o único atacante, linhas compactas e próximas para criar linhas de passe e opções. Quando não conseguiam criar chances claras de gol o time finalizava de média e longa distancia por conta de Nenê e Pastore.

Quando sem bola o PSG compactava e se posicionava atrás da linha do meio campo, dava espaço para o adversário jogar, mas saía com forte e rápido contra-ataque. Com posse da bola ataque era pelos flancos com wingers e surpresa de volantes avançando.

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