Ypiranga no 3-4-2-1 sul americano, por pouco não surpreende o Grêmio


Jogo que em circunstancias normais seria favorável ao Grêmio, mas o tricolor estava na obrigação e Ypiranga com a corda no pescoço. Todos esperavam um vitoria tranqüila e alguns o massacre, não foi o que se viu em campo. Ypiranga demonstrou que um time de interior pode ser organizado e de olhos abertos para o futebol moderno. Grêmio teve a posse de bola, mas tinha apenas uma jogada, bola aérea para Marcelo Moreno.

Joel Costa treinador do Ypiranga se mostra atento e atualizado ao que acontece no futebol. Utilizando o 3-4-2-1 sul-americano, Joel soube bloquear o toque de bola tricolor e ainda contra-atacar em velocidade.

Com posse de bola se alinhava com: Três zagueiros; dois alas apoiando alternadamente e por vezes deixando o volante Almeida subir; dois volantes (Pansera e Almeida), Pansera o volante fixo frente à zaga; dois meias (Rodrigo Jesus e Edinho) se aproximavam de Lucas Silva – esquema se tornava um 3-4-3; um centroavante de referencia (Lucas Silva).

O time de Erechim se aproveitou da zaga pouco confiável tricolor. Transição ofensiva era na ligação direta procurando jogadores de frente. Tripé de ataque – Rodrigo Jesus, Edinho e Lucas Silva - sempre jogando próximo e flutuando em campo. Ypiranga atacava com três ou quatro homens – um ala ou volante apoiador, dois meias que se tornavam atacantes pelo lado e o centro avante - não mais que isso.


O gol foi uma tipica jogada de contra-ataque. Ligação direta defesa-ataque, Lucas Silva se aproveitou do erro de Naldo, venceu Grolli, ingressou na área pela direita e deu um passe cruzado para Rodrigo Jesus marcar o gol.

Sem bola o time recuava para trás da linha do meio campo. Esquema se tornava o 5-4-1 – alas recuam se alinhando aos zagueiros, volantes se posicionam frente à zaga, meias e centroavante voltam para fechar espaço. Marcação individual de Tomas em Kléber, Eder Gaucho em Marcelo Moreno e Anderson Santos na sobra. O time basculava no sentido que a bola estava para tirar espaços e lançar-se ao contra-ataque.

Recuperada a posse, o setor de defesa fazia ligação direta para contra-ataque em velocidade. Dois meias avançavam se tornando atacantes pelo flanco, mas mantendo proximidade ao centroavante. Caso a troca de passes não se se realiza, o chute de media e longa distancia era desferido.

Faltou pouco para o Ypiranga sentir o gosto da vitoria. A marcação forte e intensidade de jogo não duraram mais que 45 minutos. A bola aérea tricolor não foi neutralizada e assim a virada foi iminente. 

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