Porto no habitual 4-3-3 vence o clássico

O clássico entre Benfica e Porto foi recheado de emoções. A começar pelo gol relâmpago de Hulk e as viradas que aconteceram. Com a vitoria o Porto assume a liderança e se distancia do próprio Benfica.

Vitor Pereira mantém o 4-3-3 no Porto, triangulo de base alta no meio que varia para o de base baixa com o recuo de João Moutinho.Não havia equilíbrio ofensivo na equipe. Os ataques se tornaram previsíveis com Hulk na direita, enveredando para o centro, mas como pará-lo? Na teoria era só anular a perna esquerda de Hulk, porém na pratica os defensores sofreram.


Neste 4-3-3 o Porto se postava no campo do adversário. Zagueiros na faixa central de meio campo. Fernando a frente dos zagueiros, mas participando e ficando posicionado para rebote ofensivo. Os meias centrais, Lucho e João Moutinho, figuravam no ataque e auxiliavam os wingers pelos flancos. Lucho com Hulk, João e Djalma.

O lado esquerdo de ataque poderia ser mais explorado com Alvaro Pereira, mas Djalma não soube fazer a parceria, e pouco abriu espaço para o companheiro. Na direita Maicon foi lateral base, se postava a frente, porém não comparecia a linha de fundo. Alias, bola aérea foi pouco utilizada, com isto Janko – jogador alto e carece de maior qualidade técnica - ficou a par do jogo.

Defensivamente o Porto sabia anular o Benfica. Sete jogadores recuavam: Linha de quatro defensiva; Tripé de volantes. O tridente ofensivo marcava a saída de bola adversária, assim, tentando forçá-los a ligação direta ou erros para se aproveitar de contra-ataques. Caso a bola passasse pelos homens de frente, estes mesmos recuavam acompanhando os laterais.

Flagrante tático. Porto no 4-3-3.
Basicamente o Porto fez o essencial da marcação no futebol. Recuou e fechou os espaços do Benfica. Então como se explica a virada do adversário? Simples, o gol do Porto aconteceu com seis minutos de jogo, o time não recuou, mas após 20 minutos não tiveram o mesmo ímpeto de ataque.

O Porto não muda sua maneira de jogar, independente do resultado. Passes curtos procurando os jogadores nos flancos. Caso as beiradas estejam fechadas, a inversão de jogo por bola longa era utilizada. Estes passes curtos se tornavam seu calcanhar de Aquiles, pois geralmente eram forçados no centro do campo em transição ofensiva, caso errassem, o contra-ataque adversário era iminente.

Meio de campo com triangulo de base alta fechado e sempre jogando em conjunto. O tripé bascula no sentido da bola, auxilia na criação de jogadas e na recomposição defensiva.

Com o passar do tempo, Lucho Gonzalez cansou, não voltava para compor meio campo e apenas pressionava a frente junto com o tridente ofensivo. Com um homem a menos na composição, João Moutinho alinhava-se a Fernando frente à zaga.

Com a virada do Benfica, Vitor Pereira foi o brigado a ir para cima. Tirou o zagueiro Rolando que sentiu lesão e põem em campo James Rodriguez. O 4-3-3 se manteve, Djalma passou a ser lateral direito e James na ponta esquerda.

 A substituição surtiu efeito. Em rápido contra-ataque, James marcou. EM cobrança de falta o Porto virou, Maicon em posição irregular concretizou o 3x2.

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