Palmeiras no hibrido 4-3-1-2/4-2-3-1


Felipão não abre Mao de seu hibrido 4-3-1-2/4-2-3-1. O time segue dependente de Marcos Assunção na bola parada. O repertorio de jogadas segue limitado, pode se contar nos dedos o quão previsível se tornou o time de Felipão. A primeira ordem é defender para só depois começar a tramar alguma jogada ofensiva.

Diagrama tático. Palmeiras no 4-3-1-2/4-2-3-1.

Palmeiras teve uma incrível dificuldade em sair jogando e desenvolver suas jogadas. Transição ofensiva era dependente de Barcos. Como todo time estava recuado marcando, Barcos ficava próximo ao meio campo, logo após a bola ser recuperada a mesma era lançada ao centroavante. Barcos fazia parede, porém, sucumbia à marcação tricolor, não existia aproximação dos companheiros. Não havia retenção de bola ofensiva, era o famoso bate-volta.

Felipão logo percebeu que Fernando estava solto para o primeiro passe e, colocou o jovem Felipe para importunar o volante tricolor. Fernando avançava e levava consigo a “marcação” de Felipe, quando o Palmeiras recuperava posse de bola seu articulador central estava deslocado e longe da sua posição de origem.

Se defendendo o time se postava no 4-3-1-2, atacando o time contava com uma linha de três mais avançada. O time se postava da seguinte maneira: Um lateral recuava formando sobra defensiva ao lado dos dois zagueiros – Leandro Amaro e Henrique; lateral apoiador livre para subir; tripé de volantes se desfazia, João Vitor avançava se tornando winger pela direita, Marcos Assunção e João Vitor ficavam como volantes, recuados frente aos três defensores; linha de três no meio contava com Felipe centralizado, Luan recuando pela esquerda e atuando na ponta e João Vitor na direita; O centroavante Barcos à frente. O time atacava no lado em que se encontrava o lateral apoiador, não existia inversão de jogadas. Com wingers de “pés certos” o apoio do lateral ficava prejudicado, pois sua faixa de campo já estava sendo ocupada. Segunda bola ou rebote ofensivo nunca ficou com o Palmeiras, pois seus volantes recuados não tinham interesse nesta bola, a ordem era recuar e não correr riscos.

Transição ofensiva Palmeirense constava com um dos laterais basculando ao centro e formando um sobra defensiva. No frame abaixo, Leandro Amaro na sobra, Henrique e Cicinho com atacantes. Um lateral fica livre para apoiar, tripé de volantes se desfaz com João Vitor indo a frente e compondo tridente ofensivo com Felipe e Luan.

Flagrante tático. Palmeiras em transição ofensiva com Cicinho basculando e formando sobra defensiva. Fernandinho livre para apoiar e losango sendo desfeito com apoio de João Vitor.

Eis as principais armas do Palmeiras:
·        - Bola parada com Marcos Assunção seja de onde for
·        - Linha de fundo com Luan, o ponta sempre levara a bola em velocidade pela esquerda.
·        - Pivô próximo à área com Barcos. O centroavante gira sobre marcação ou faz parede chamando aproximação.
·        - Velocidade no segundo tempo com Maikon Leite.

Flagrante tático. Palmeiras atacando com seus usuais cinco jogadores. Lateral apoiador - Fernandinho -, trio de meia e o centroavante Barcos.

Defensivamente o time paulista se posta no 4-3-1-2. Não há pressão no campo do adversário para recuperar posse de bola. Dez jogadores ficam postados atrás da linha do meio campo: primeira linha defensiva, dois laterais e dois zagueiros; tripé de volantes, Marcios Araujo centralizado, João Vitor pela direita e Assunção na esquerda; articulador central – Felipe - e Luan recuando pela esquerda. Primeira linha defensiva somada ao tripé de volantes congestionam entrada da área.

Transição defensiva se mostrou efetiva pelo lado esquerdo com Luan auxiliando a Assunção, Fernandinho e Henrique na marcação. Pelo lado direito, João Vitor, Cicinho e Leandro Amaro foram envolvidos por Léo Gago, Pará e Miralles – enquanto esteve em campo. No segundo tempo Felipão prendeu Cicinho, o lateral apenas marcou e os problemas defensivos foram solucionados, porém não houve passagens do lateral.

Enquanto Marco Antônio esteve em campo o Palmeiras soube lidar com o Grêmio. O articulador central do tricolor era previsível em seus movimentos, não recuava para armar, preferia aproximar pelo centro dos atacantes, porém, o centro estava congestionado. Quando Rondinelly entrou, novamente o Palmeiras se perdeu na marcação pelo lado direito. O meia tricolor é habilidoso e no mano-a-mano teve vitoria pessoal. Com melhor movimentação o Grêmio marcou, curiosamente em bola parada. 

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