Seleção da Libertadores 2012


Minha seleção desta edição da Libertadores 2012 jogara no 4-2-3-1. Este não foi o esquema mais usual da competição, porém, acredito que acomoda de melhor forma as “melancias na carroça”. O esquema com maior presença foi o 4-4-2 em duas linhas com ONZE equipe o utilizando.

Diagrama tático. Seleção postada no 4-2-3-1.

Goleiro: Cássio. Confesso que foi difícil escolher um goleiro. Fiquei com Cássio por, obvio ser campeão. Mas não devemos nos esquecer de que Cassio era o terceiro reserva, com boas atuações atropelou seus demais concorrentes e assumiu a titularidade.

Lateral direito: Matías Rodriguez. Jogador da Universidad do Chile. Lateral forte no apoio, por dentro ou aberto, pela direita. É o típico lateral que todo time sonha, mas nem todos tem o prazer de telo.

Zagueiro pela direita: Leandro Castán. Unanimidade. O zagueiro corinthiano pode jogar tanto na esquerda como na direita. Era desconhecido do grande publico e nesta Libertadores desfilou belo futebol nos gramados sul-americanos. É o xerife da zaga.

Zagueiro pela esquerda: Rojas ou Insaurralde. Fiquei na duvida. O escolhido pode, tranquilamente, jogar ao lado de Castán. Seja o zagueiro da La U ou do Boca a zaga estará bem servida.

Lateral esquerdo: Mena. Fechei o setor defensivo com os dois laterais da La U. Outro lateral ofensivo e que não pensa duas vezes ao fazer ultrapassagem. Aparece fácil a frente. Como nem tudo são flores, o lateral deixa grande espaço as suas costas, é preciso cobertura.

Volante pela esquerda: Ralf ou Díaz. Novamente oura duvida. Ralf casa perfeitamente com Paulinho e este fator pesa para escolha de Ralf. Porém, Díaz fez excelente Libertadores, o volante possui boa saída de bola e grande versatilidade para se tornar terceiro zagueiro e liberar laterais. Enfim, quem for, será uma grande escolha.

Volante pela direita: Paulinho. Outra unanimidade. Este seria o volante mais solto e, como é no Corinthians, teria maior liberdade para chegar à frente. Além do bom futebol, Paulinho é um dos destaques da Libertadores.

Winger pela esquerda: Danilo ou Neymar. Colocados frente a frente não se assemelham em nada. Danilo é mais solicito e, talvez, mais versátil que Neymar. O meia corinthiano pode ser falso-9, organizador central ou winger em ambos os lados.
Neymar jogaria onde é de seu costume, mas, não pode ficar preso a este cantinho. A promessa brasileira, ou, promessa firmada, precisa atuar mais perto da grande área. Este fator pode ir contra Neymar, pois Danilo se encaixa melhor nesta posição.

Meia central: Riquelme. Sem pestanejar. Foi quem trouxe o Boca Juniors até a final da Libertadores. Deixou a desejar na final, mas nos outros jogos foi gênio. Diferente do antigo Riquelme, este atual não recua para armar, prefere jogar mais adiantado e próximo aos atacantes. Mesmo não tendo a mesma vitalidade, fica sobrando em relação aos demais.

Winger pela direita: Pabón, rápido, vertical e contundente pode ser homem de referencia ou winger, preferencialmente pela esquerda. Uma surpresa, pelo menos para este analista. O meia/atacante do Nacional de Medelin surpreedendeu a todos pela força e por belas finalizações. Foi o goleador da Libertadores com sete tentos.

Centroavante: Emerson. Foi quem decidiu a final e, não poderia ser outro jogador. O Sheik assumiu a responsabilidade e foi o homem gol quando o Corinthians carecia de um. É versátil e pode atuar como winger em ambos os lados, centroavante e atacante de movimentação.

Treinador: Tite. Obviamente o comandante desta equipe não poderia ser outro a não ser ele. Ate porque os escolhidos se assemelham a proposta imposta pelo treinador. Tite comandou o Corinthians ao sucesso com uma equipe sem medalhões e todos solícitos a executar as ordens de seu professor.

A principal engrenagem desta equipe é o meio campo e ataque. Riquelme é o organizador, mesmo com movimentação limitada, causa problemas ao setor defensivo adversário com lançamentos e finalizações, alem da temida bola parada.
A trinca Danilo/Neymar – Emerson – Pabón pode e deve trocar de posição constantemente para confundir e não ser facilmente marcado pelo adversário. Repare: Escalei Emerson como centroavante, porém atuou como winger por diversas vezes; Danilo como winger, mas, a exemplo de Emerson, foi o contrario, nas fases finais ele foi o “9” corinthiano; Pabón pela direita, mas já foi centroavante e prefere jogar como winger pela esquerda.

Diagrama tático. Movimentação e troca de posição entre o tridente: Danilo, Emerson, Pabon.

Esta é a versatilidade ofensiva da equipe, semelhante ao Corinthians. Não bastasse a versatilidade ofensiva, defensivamente pode ser de maneira igual, pois Díaz pode recuar, liberar os alas, avançar os wingers tornando-os atacantes e formar um 3-4-3. 

Diagrama tático. Possivel variação para o 3-4-3 com recuo de Díaz.

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